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quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Sinais dos Seres


Nas idas e vindas
Na realidade
Na imaginação
Na fluidez da inspiração
Naqueles ditos preciosos lugares
Onde se criam
Nuvens de conforto
Parecendo o suave algodão
Em que se transita
E se ganha sempre
Mais um pouco
Em que a Alma escuta
E é possível encontrar
Palavras e preenchimentos
Em observações nunca findas


Encontra-se
Na visita desse calor
Algo que frequentemente
Está ao dispor
Algo que fomenta a questão
No terreno fértil da interrogação


Na ausência da possibilidade
Que confirma a passagem
Para além de outras manifestações
Ficam os pontos
Ficam os nomes
Cidades
Lugares e lugarejos
Sinais dos Seres
Tão já familiares
Que no espaço procurado
Encontram a igual natureza
A igual necessidade
Na busca de harmonizações
De reconhecimentos
E evoluções
Perante a normalidade social
Onde existe tamanha aspereza



A busca e a procura
É a mesma
Pois através do espírito
Sou um mero instrumento
Que na escrita
Expressando-me
Nesta mesma lingua
Deposito a Palavra
Em inúmeras formas
Umas vezes delicada
Outras vezes controversa
Outras tantas imersa
Em planos e dimensões
Que tentam ir para além
Da consciência colectiva
Que existe tão dispersa


Por agora
Nada mais acrescento

Na verdade porém

Sinto-Me honrado
Acompanhado

Pela já tão assídua

E

Familiar presença ….







Luis Sousa