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sábado, 6 de dezembro de 2008

Metamorfoses


Na semente que lanço
Crio uma esperança
No embrião
Que vejo nascer
Espero por sinais
Metamorfoses
Convergências reais
Dos meus sonhos e pensamentos


Fico-me pelos resultados
São como desígnios
Predestinados
Revelações concretas e abstractas
Onde emergem transparências
Ou derivações opacas


Resta-me continuar
No tempo e no espaço
Persistir e caminhar
Nunca abdicar
De princípios e regras
Que no seu conjunto
Estruturam-me
E fazem
O meu edificar


Quanto ao rebanho
Nada tenho
Com que me identificar
Reconheço que por vezes
Por assim ser
Seja necessário algo mais
Para a semente medrar
No sentido puro e verdadeiro
Em que o movimento
Se possa sintonizar


Sei da resistência do meu escudo
Sei das dores que se assistem
Em frases magoadas
Sei da força da minha espada

Sei da verdadeira substancia
Com que Existo


Consagrando


A minha Palavra …..