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quarta-feira, 8 de abril de 2009

Infinitamente Não !


Sabendo que a fantasia
É doce e louca
Por mais que qualquer
Insistente mania
Seja brilhante
Intensa
Ou pobre e fosca
Tudo se resume
Na vontade
Que por vezes
Me sufoca
E no sabor de paladares
Que me fazem
Água na boca


Tudo no real dos factos
Pois pouco ou nada
Me dizem a maioria
Dos estéreis virtuais actos
Mas entendo o vazio
Da solidão
Que trás a fome
Que arrasta consigo
A Ficção
Que reflecte a Projecção
Fruto da Intenção
Que não tem sequer
Um nome


Engana-se o pão
Que se pensa comer
Com o coração
Engana-se o próximo
Na certeza subjectiva
Que se pratica
Uma boa intenção
Expõe-se a palavra
Tentando-se por ventura a sedução
Como se declama
Uma inventada oração



Realidade
Mil vezes Sim
Virtual
Engenho do engano
Infinitamente Não


Esta fenomenal ferramenta
Pode servir
Para mais sabedoria
Em evolução
Mais cultura
Em construção
Crescimento imparável
Em pura aquisição


Realidade
Olhos nos olhos
Realidade
Transparência
Realidade
Coragem
Realidade
Relação


Mil vezes Sim


Virtual
Engenho utilizado
Na dissimulação


Infinitamente
NÃO !