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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Simples Desabafo ....



Cada tempo
É um tempo
Jamais repetido
Jamais devolvido
Ao momento
Cujo nome seja
Presente


Hoje
Apesar das estrelas
Continuarem brilhando
No céu escuro da noite
Os Meus olhos
A Minha Alma
Traçam linhas de fogo
Deste Meu Ser em fusão
Escrevo
No Meu Coração
Trilhos incandescentes
Directivas
Tentativas construtivas
Palavras prementes
Na evocação e na condução
Do presente e futuro
De Seres Sagrados
Pedaços de Mim
Que comigo resistem
No meio
Desta vastidão



A importância
Das coisas acontecidas
Recicla-se
Transforma-se
Criando novos ciclos
Reabrindo novos conceitos
Apurando e definindo
Verdadeiras prioridades
Assimilando que
Os brilhos do passado
Carinhosamente guardam-se
Os fotões
Que criam as luzes do presente
Sabiamente observam-se
Recolhem-se grãos de areia
Do nosso chão
Que amanhã se transformam
Em pérolas
Que contemplamos
E assim
Sorrimos e choramos
Em sinal de agradecimento
Pelos momentos
Que assim consideramos


Neste mundo
Organizado por humanos
Onde se confrontam
Gregos e Troianos
Talvez hipersensibilidade
E inteligência
Sejam uma armadilha
Que num repente podemos ver
O jogo da cartilha
Negar e resistir contra
O código da pandilha


O preço
É demasiado alto
O sofrimento penoso
Pois existem dias
Em que o olhar
Se torna doloroso
Acrescendo ainda
A responsabilidade
De socializar e integrar
Seres ternos e inocentes
Frutos do nosso Ser
Numa avalanche sem volta
Onde tudo se pede
Onde tudo se ignora
Desde a chamada justiça
Até á dita injustiça
Sendo a competição
A bandeira da justificação
Criando assim um dia
Muita frustração
E tanta
Tanta revolta



O melhor talvez seja
Enclausurar
A sensibilidade
E a inteligência
Deportar a resistência
Aceitar com mansidão
E até alguma benevolência
Na defesa da Paz
Da sociabilidade e estabilidade
Da Minha Milagrosa Criança

Esse Ser Terno
E Inocente


Que Vale Muito Mais


Que a Luta interna


Do
Meu Ser ….









Luis Sousa