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domingo, 10 de outubro de 2010

Desvendando Estes Tempos ...






No desvendar destes tempos
Desvendo também
Outros lugares desconhecidos
Que habitam neste circulo
Como de um regresso se tratasse
À partilha genuína
Aos momentos
Quase esquecidos do Amor



Chega dos meus tormentos
Chega desses amargos momentos
Em que só eu sei
A cor do meu sangue
Nas suas várias tonalidades e pigmentos



Julgo que é possível
Continuar
Sim continuar algo
Que sempre considerei único
E inesquecível



Nos claustros
Nas torres
Nos degraus
Onde observo as estalagmites
Não tem sido fácil



Não
Não tem sido fácil
Exterminar os fantasmas
Criar os anticorpos
Proceder à regeneração
Revogar os conceitos
Destituir enraizados pensamentos
Desistir de padrões
Segurar ferozmente
As mais importantes Reflexões
E corajosamente manter
Os mais distintos e valorosos Ensinamentos



O que posso dizer
Perante tudo isto ?



Nada

Absolutamente nada

Remeter-me ao Silencio

E não dizer nada



E nas horas do silencio profundo

Nas horas em que se faz noite
Em cada canto do mundo


Aos poucos

Descobrir que existe mais Caminho


Mais Essência


Para no Conhecimento e na Descoberta


Continuar a desenrolar o pergaminho




E ir cada vez mais



Ainda mais fundo …..