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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Minha, Nossa , Tua e Tua ...







Houve um tempo
Passado
Passado que é esse tempo
Que numa
Determinada passagem
Eu lhe pedi
A total transparencia e Verdade
Mas essa aí na sua faculdade
Se escondeu e acobardou-se
Provocando a purga necessária
Do nucleo do perímetro do sentir
Ou de algum canto do circulo
Simplesmente


Houve um tempo
Que nos meus monólogos
Estava tudo escrito
Estava na vida
Que continuo observando
Quase tudo estava dito
Mas os passageiros
Libelinhas do tempo
Pouco ou nada entendiam
Pois não era isso que queriam
Eram palavras de amor
Que pretendiam


Agora são outras coisas feitas palavras
São palavras são actos
Sintonias criadas
São paisagens saboreadas
Que sem condescendência
Assim enfrentam e enxergam
Quantas vezes contrariadas


Que se danem esses
Passageiros libelinhas do tempo
Que nada deixam
Vão e vêm
Tal como
As ondas do mar
E o sopro do vento



Hoje no presente
Desde há algum muito tempo
Muito por aqui mudou
Hoje a ideia
A intenção desse existir
Há muito se transformou


Hoje no presente
Fala-se de sensações
Emoções
E alienações
Fala-se de afectos
Fala-se de criações

Fala-se de coisas


Que povoam as estrelas


Que temperam

A nossa vida
Minha
Nossa
Tua e Tua



De Viagens
E Belas Colorações ….