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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Invisíveis tatuagens ...
















O que dizer
De tanta beleza assim ?

O que dizer
De tanta fogosidade
Que vem de ti
E que se expressa
Desta forma em mim ?


São oásis miragem
No deserto desta imensidão
Cujo calor cria este magma
Que extravasa e se escapa
Pelos dedos
Da minha e da tua mão


Tenho na minha boca
Gotas de sabor salgado
Que bebo da tua pele
E que nos caminhos rotineiros
Do meu dia a dia
Em que percorro a cidade
Ao lembrar-me desse sabor
Faz acontecer no meu espírito
Aquela vontade indescritível
Alucinada e louca


São esses estranhos filamentos
Que rasgam assim
A lógica dos pensamentos
E que criam em certos momentos
Um caldo efervescente
De desejos em ebulição
Que nos nossos íntimos encontros
Nos fazem vaguear demoradamente
Por esse universo de total perdição



Em momentos meus de solidão
Descortina-se nos meus lábios
Aquele sorriso incontido


Em que no desfilar
Dos meus pensamentos


Revejo sequencias

Invisíveis tatuagens


Marcas permanentes
Em nossos corpos
E em nossas almas


De tudo aquilo
Que não revelamos


Mas que estão gravadas

Nas gotas dos fluidos




Das Nossas
Imprevisíveis


E Infinitas Viagens ….