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terça-feira, 1 de dezembro de 2015



Em Zafira, fluíam dois mundos, um mundo europeu, na vertigem do consumismo, da instabilidade económica, do desemprego, do terror e do medo.
E um outro mundo de uma aldeia africana, despida de progresso, distante, mexendo dentro dela, onde a vida se mede pela lisura do dia e pelo arredondado da noite, pela natureza circundante, pela estação seca, pela reza das chuvas, e pela dureza da vida.


Luis de Sousa, excerto de "Zafira"