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domingo, 12 de outubro de 2008

Paro e Pergunto-Me ....


Por vezes
No Chamamento
Que em mim escuto
Entre simplicidades
E complexidades que me chegam
Paro e pergunto-me



No meio
De um passado
Onde resistem
As grandes memórias
De vivencias únicas
Na infância
Na adolescência
Onde o meu embrião de adulto
Germinou as suas epopeias
E as suas peculiares histórias


Afinal
Quem sou Eu ?


Terei sido eu
Um Caminhante peregrino
Vestido de sonhos e ilusões
De bolsos rotos em suas vestes
Que em certos lugares
Inadvertidamente
Deixou cair sementes de paixões ?



Ou terei sido eu
A face irreverente de um Olhar
Que nas suas implacáveis incursões
Provocou tempestades e furacões
Abanou Almas e Corações
Deixando destroços
Expressões de lágrimas corridas
Sinonimo de dores e destruições ?


Afinal
Quem sou Eu ?


Julgo ser
Um humano simples
Nascido são
Crescido no confronto
Com a realidade
Tendo ficado algo ferido
Depois
Pelos anos fortalecido
Determinado a extinguir
Muitas das suas imperfeições



Na medida
De cada momento
Em cada fase
Deste tempo
Só pretendo
Paz
Saúde e Tranquilidade
O Amor
De quem me Ama
A Amizade sincera
De quem reconhece
As perspectivas diferentes
Na órbita desta esfera



Mas a verdade
É que a pergunta
Em mim persiste
Faz parte do Chamamento
Que de mim
Não desiste



Afinal
Quem sou Eu ?



Sinto-me
Ser um afortunado
Pela Graça e Gratidão
Que na profundidade
Da minha Alma eu sinto
Pela dimensão grandiosa
Das pequenas grandes coisas
Apesar de todas as dificuldades
Das dores e sofrimentos que
Na minha vida existem
E que perante o Universo
Que me encaminha e protege
Eu aceito o desafio sempre
E jamais
E em circunstancia alguma
Eu minto



Pois
Mais do que isso
É difícil responder
À Fonte do Chamamento
Que me envolve e me chama
Estou certo de que
Saberá compreender



Que nada mais sou
Que um
Simples Ser


Disposto
A observar a essência
De tudo em cada coisa


Para

Continuar sempre


Em Permanência


A


Agradecer ….








Luis Sousa