Na vertigem do dia
Neste intervalo do tempo
Tento traduzir por palavras
Algumas das minhas toadas
Que vibram como ecos
São como reflexos
De relâmpagos
Das minhas trovoadas
Uns chamam-lhe catarse
Até pode ser
Eu chamo-lhe desenlace
De um novelo escondido
Que aos poucos
Desenrolo na cascata
Neste intervalo do tempo
Tento traduzir por palavras
Algumas das minhas toadas
Que vibram como ecos
São como reflexos
De relâmpagos
Das minhas trovoadas
Uns chamam-lhe catarse
Até pode ser
Eu chamo-lhe desenlace
De um novelo escondido
Que aos poucos
Desenrolo na cascata
Da minha intimidade
Respondendo em silêncio
A um inexplicável pedido
Frequentemente
Na curva de cada palavra
Eu encontro
O deslizar de outros sentidos
No enclave
Daqueles singulares momentos
Em que se desfrutam
Prazeres únicos e desmedidos
Queria agora
Poisar na tua
A minha mão
Contar-te uma história
Que fala de lugares
Onde com o tempo esvaziamos
O caos do nosso vulcão
Aprendemos
A um inexplicável pedido
Frequentemente
Na curva de cada palavra
Eu encontro
O deslizar de outros sentidos
No enclave
Daqueles singulares momentos
Em que se desfrutam
Prazeres únicos e desmedidos
Queria agora
Poisar na tua
A minha mão
Contar-te uma história
Que fala de lugares
Onde com o tempo esvaziamos
O caos do nosso vulcão
Aprendemos
Lentamente e devagar
A cultivar os mágicos sons
Que cantam
A nossa Eternidade
Pois
Falo em Eternidade
Porque aqui
Nesta deambulação menor
É demasiado importante
Potenciar a sensibilidade
Transformá-la
Num sentido maior
Cultivando assim
Cada vez mais
O fluxo da Serenidade ….
Luis Sousa
A cultivar os mágicos sons
Que cantam
A nossa Eternidade
Pois
Falo em Eternidade
Porque aqui
Nesta deambulação menor
É demasiado importante
Potenciar a sensibilidade
Transformá-la
Num sentido maior
Cultivando assim
Cada vez mais
O fluxo da Serenidade ….
Luis Sousa