Sento-Me no chão
Caminho sozinho
Dou-te a minha mão
Olho em redor
Vejo semblantes ocos e vazios
Fora do meu mundo
Sinto-Me inconformado
Pois o que vejo
Encontro uma amalgama composta
Por muito de pior
E tão pouco de melhor
Sento-Me
No degrau de uma escada
Ou á mesa de uma esplanada
Olho em redor
São dias de calor presente
Que brotam de mim
Alguns pingos de suor
Saio do meu abrigo guardado
Fortificado
De paredes sólidas de pedra
Chego ao mundo exterior
E são tantas as vezes
Que ausento-me de querer saber
Se existe algo a dizer
Se entre o trocar e o ter
Isso faz a diferença do nada
Sigo um caminho Meu
Quando olho em redor
Vejo que tem pouco de igual
Pois o que sinto querer
No que constato está ausente
O que procuro
São outras demandas
São planícies
Escarpas vistosas
Oscilações também planas
Que fazem do espectro
Um cenário muito diferente
Agora
Saio da cadeira
Sento-Me no chão
Acompanhas-Me no gesto
Dou-Te a minha mão
Olho em redor
Olhamo-nos
Deixamos um leve sorriso
Sentimos as nossas mãos
Estão húmidas
São pingos de suor
Entre a vontade da bondade
E o confronto com a realidade
Sinto a tensão dos opostos
Essa força presente
De uma revolta inconformada
Que me deixa sempre alerta
Perante a postura da manada
Olho em redor
Sinto a tensão dos opostos
Busco na respiração
Na contemplação do belo
Na meditação
Tranquilidade e inspiração
O Caminho se constrói
Assim também
Na lucidez
Na vontade
No combate
Na diferença
Pois procuro sempre
Uma
Providente
Solução …..
Luis Sousa
Caminho sozinho
Dou-te a minha mão
Olho em redor
Vejo semblantes ocos e vazios
Fora do meu mundo
Sinto-Me inconformado
Pois o que vejo
Encontro uma amalgama composta
Por muito de pior
E tão pouco de melhor
Sento-Me
No degrau de uma escada
Ou á mesa de uma esplanada
Olho em redor
São dias de calor presente
Que brotam de mim
Alguns pingos de suor
Saio do meu abrigo guardado
Fortificado
De paredes sólidas de pedra
Chego ao mundo exterior
E são tantas as vezes
Que ausento-me de querer saber
Se existe algo a dizer
Se entre o trocar e o ter
Isso faz a diferença do nada
Sigo um caminho Meu
Quando olho em redor
Vejo que tem pouco de igual
Pois o que sinto querer
No que constato está ausente
O que procuro
São outras demandas
São planícies
Escarpas vistosas
Oscilações também planas
Que fazem do espectro
Um cenário muito diferente
Agora
Saio da cadeira
Sento-Me no chão
Acompanhas-Me no gesto
Dou-Te a minha mão
Olho em redor
Olhamo-nos
Deixamos um leve sorriso
Sentimos as nossas mãos
Estão húmidas
São pingos de suor
Entre a vontade da bondade
E o confronto com a realidade
Sinto a tensão dos opostos
Essa força presente
De uma revolta inconformada
Que me deixa sempre alerta
Perante a postura da manada
Olho em redor
Sinto a tensão dos opostos
Busco na respiração
Na contemplação do belo
Na meditação
Tranquilidade e inspiração
O Caminho se constrói
Assim também
Na lucidez
Na vontade
No combate
Na diferença
Pois procuro sempre
Uma
Providente
Solução …..
Luis Sousa