Por vezes questiono-me
Tantas vezes interrogo-me
Algumas vezes respondo-me
Outras tantas confronto-me
Perante tamanha voracidade
De uma inesgotável necessidade
Desferindo o projéctil palavra
Que de alguma forma
Em qualquer pequeno ou grande ciclo
Poderá criar um rumo
Talvez em irmandade
Questionando em permanência
A ignorância da superficialidade
Tantas vezes me interrogo
Sobre os conceitos de liberdade
Que permitem a dualidade
A lavagem de alguma realidade
Pois com uma grande facilidade
Se reclama a atenção de alguém
Como quem prega um prego
Procurando simplesmente
A massagem do seu próprio ego
Há quem viva
Uma vida inteira
Com uma carta esquecida
No fundo da algibeira
Isso só demonstra
Que entre o ir e o vir
Estão pensamentos perdidos
Palavras com letras esquecidas
Que a fragilidade só fez
Por encobrir
Por vezes questiono-me
Onde está a tal chama
Que não acende
Afinal só engana
Estes seres que têm casa
Comida e cama
Ah gente
Já é hora
De sair da lama
A mesa está posta
A porta está entreaberta
Sente-se o fresco aroma
Que vem ali de fora
Que alimenta a aurora
De quem vive em si
Aprendendo em tudo
Aprendendo
Consigo mesmo
Em cada dia
E em
Cada hora ….
Luis Sousa
Tantas vezes interrogo-me
Algumas vezes respondo-me
Outras tantas confronto-me
Perante tamanha voracidade
De uma inesgotável necessidade
Desferindo o projéctil palavra
Que de alguma forma
Em qualquer pequeno ou grande ciclo
Poderá criar um rumo
Talvez em irmandade
Questionando em permanência
A ignorância da superficialidade
Tantas vezes me interrogo
Sobre os conceitos de liberdade
Que permitem a dualidade
A lavagem de alguma realidade
Pois com uma grande facilidade
Se reclama a atenção de alguém
Como quem prega um prego
Procurando simplesmente
A massagem do seu próprio ego
Há quem viva
Uma vida inteira
Com uma carta esquecida
No fundo da algibeira
Isso só demonstra
Que entre o ir e o vir
Estão pensamentos perdidos
Palavras com letras esquecidas
Que a fragilidade só fez
Por encobrir
Por vezes questiono-me
Onde está a tal chama
Que não acende
Afinal só engana
Estes seres que têm casa
Comida e cama
Ah gente
Já é hora
De sair da lama
A mesa está posta
A porta está entreaberta
Sente-se o fresco aroma
Que vem ali de fora
Que alimenta a aurora
De quem vive em si
Aprendendo em tudo
Aprendendo
Consigo mesmo
Em cada dia
E em
Cada hora ….
Luis Sousa