Entre um dia
e o outro
Entre um Olhar
que se dispersa
E uma
Palavra que surge
Uma Vontade
que emerge
Depois de um
tempo
De vida submersa
Diria que
Os sons
quase inaudíveis
Os ventos
irregulares
Os sentidos
sensíveis
Desenham no
arco da Alma
Linhas curvas
Vozes surdas
Passeios imaginários
Que se movem
com calma
Não vale a
pena sofrer
Tirar a dor
Desse cesto
já sem cor
Despejar as
lágrimas
Nesse rio