Quem nunca errou ?
Quem nunca falhou ?
Mas a vida
Oferece poucas e raras
Sincronicidades
Oportunidades
Verdadeiramente de Ouro
Para a redenção dos factos
De quaisquer
Incorrectos actos
Os corajosos
Penitenciam-se
Apresentam-se
E pedem Perdão
Merecem compreensão
Na medida da sua explicação
Os Seres cobardes
Os vermes sem coração
Fogem e escondem-se
Da vergonha
Da sua própria orientação
Que chegue a anunciação
Que lançará os dados
Que irão definir o estatuto
Entre a diferença de ser
Do Ser coragem
Que merece perdão e
E também compreensão
E o Verme sinuoso
Máscara de camaleão
De continuado
Simulado e egoísta
Cobarde coração
Na ausência da explicação
Chegará o silencio habitual
Veículo claro e transparente
Que definirá conclusivamente
O resultado de tal interrogação ….
Luis Sousa