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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Novos Roteiros ...



Na brisa fria
Deste dias
Algo tem acontecido
De transformador
No alvorecer
De cada madrugada

A expectativa dá lugar
Ao fluir de outra perspectiva
Onde a serenidade
A cada passo se instala
Fazendo com que
A voz subtil da Alma
Exerça a sua influencia
E assim tranquilamente
No descodificar dos sentidos
Em silencio fala

Na brisa fria destes dias
Novos roteiros
Novos passos se dão
Em ritmos que
A cada jornada se aperfeiçoam
Num leque que se abre
Ao infinito das possibilidades

Não importa
A ansiedade do desfecho
Onde o horizonte
É sempre imprevisível
Nada vale o desperdício
Dos meus coloridos pigmentos
E dos momentos únicos
Bafejados
Pela reciprocidade de sentimentos

O que eu quero
É algo imenso e profundo


O que eu quero

É tudo

O que na minha Vida


Eu já tenho …..







domingo, 11 de janeiro de 2009

Desde Sempre ....


PELA VOSSA DESDE SEMPRE

INCONDICIONAL
CARINHOSA

E PERMANENTE PRESENÇA ....



ABRAÇO

PARA VOCÊS

BRASIL !!!

sábado, 10 de janeiro de 2009

Valor Substancial ...


Por vezes esqueço-me
Mas felizmente a tempo surge
Uma voz
Um sinal
Uma condensação
Que em mim se faz
Numa memória presente
Cujo conteúdo
É sentido e Espiritual


E assim lembro-me
De todos os começos
De todas as etapas
Das curvas
Das águas cristalinas e turvas
Das magias grandiosas
E outras destinadas a efémeras
Das revoluções iniciadas e dos vulcões
Das orações silenciosas e devoções
Das imagens vazias e pintadas
Das emoções povoadas de miragens
Das palavras criadas e caladas
E de tantas montanhas frias e escaladas


Nessa confluência
Que me surge em permanência
Num ritmo da pausa
Da consolidação e da consistência
Procuro por espaços solitários
Pousadas de repouso de mim
Onde encontro substancias
Partículas
Poções
Aromas e fragrâncias
Que me sustentam
Que me engrandecem
Que me fortificam e me alimentam


Assim me torno
Retrato do que eu penso
Tamanho do meu passo
Incerteza do meu caminho
Acreditando que a coerência
Na apreensão amadurecida acumulada
E no sulco profundo do tempo
Traduzem elementos decisivos
Que me fazem cada vez mais
Assimilar
Nas várias perspectivas
Interpretar
Nos vários Sinais
Perceber
E na linguagem
Dos inúmeros movimentos
Compreender que


O que
Verdadeiramente conta


É o valor substancial
Que guardo


No final


De cada dia ….





quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Revelações distantes ....


Neste novo circulo
Onde o raio de acção
Se estende
Para além do centro
A verdade é que
O espaço é pequeno
Para o prazer imenso
Do passo pausado e lento


Neste novo circulo
O diâmetro das coisas
Parece não ter fim
Na oscilação
Entre a incerteza
E a forma como encaro
Cada presença
Do brilho invisível
Que quero guardar
Em mim assim


Não é fácil
Pintar as palavras
Com as cores que sinto
Nem tão pouco
Definir os contornos
Dos tons que se fundem
No solo onde morrem
E nascem
Um entrelaçar denso
De tantas observações

O que digo
É que por vezes
Me chegam frases
Revelações distantes
Que mais uma vez
Confirmam
Que as viagens existem
Na imensidão do espaço
Nas partículas do nada
No presságio da vontade
É possível sim
Num simples sonho

Viajar

E de certa forma
Numa outra dimensão

Visualizar


Uma distante realidade ….










segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Meu Ser Clandestino ....


Deixo soar o canto
Deste novo ciclo
Pois em cada instante
Que sinto este pulsar
Reconheço
Aquela mesma luz
Que desde sempre
Esteve presente
E que me faz em frente
Persistentemente
Continuar a Caminhar


Acredito no refluxo
Acredito na clarividência
Que acalma qualquer impulso
Acredito na sabedoria
Acredito na meditação e na reflexão
Ensinamentos profundos e seculares
Que fazem emergir os subtis sinais
Da mais valiosa compreensão


Deixo assentar
As águas do meu mar
Deixo silenciar
Os ventos agrestes
Que por vezes assolam
O meu pensar
Deixo-me simplesmente ficar
Na acção e na pausa
A observar
Para na cadência de cada passo
Serenamente me orientar


Acredito no Divino
Acredito na espiritualidade
Acredito no poder oculto
Na invisibilidade das coisas

Acredito
Na essência luminosa


Do meu Ser

Clandestino ….










domingo, 4 de janeiro de 2009

Existem Momentos ...


Existem momentos
Em que mergulho no que vejo
Existem momentos
Em que amanheço
Com o que aprendo
E momentos
Em que me esqueço
No meio
Do universo de estrelas
Em que penso

Existem momentos
Em que sinto as gotas minúsculas
Do vapor das nuvens
Prenhas de magia
Existem momentos em que
Reconheço a profundidade
De palavras
Retratos
Sentimentos e paisagens
Que estão no centro ou na periferia


Existem momentos
Em que cada segundo
Do ponteiro
De um qualquer relógio
Estão na cadência certa
Com os batimentos da ressonância
Do meu pequeno mundo


Existem momentos
Entre o perder e o ganhar
O cair e o levantar
O sorrir e o chorar
Que estão na sintonia plena
E em equilíbrio perfeito
De uma atitude serena


Existem momentos
Que me fazem ver
A globalidade de uma paisagem
Me fazem estar atento
Ao exagero de uma miragem
Mas acima de tudo
Me fazem estar lúcido e consciente
De que na verdade
Tudo isto não passa
De uma simples passagem


Existem momentos
Em que
Agradeço aqui do fundo

As cores únicas

As melodias únicas

As Almas únicas

Que Existem


No Meu
Mundo ….






sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

No sal do Tempo ...


Hoje
Não era dia
Talvez
O meu outro lado
Estivesse mais aguçado
Num fluxo mais afinado
E captasse
Alguma outra energia


Ah esse
Meu outro lado
Por vezes
Queria tanto ignorá-lo
Esquecê-lo
Muitas vezes abafá-lo


Hoje
Não era mesmo dia
Nos meandros
Desta madrugada
Despertei
Com esse meu lado
Esmiuçando
A trança deste tempo
Separando
Cada fio untado de lamento
Mergulhando
Cada vez mais fundo
Procurando e pesquisando
Por jazigos de alento


Ah esse
Meu outro lado
Impossível silenciá-lo
Pois julgo que ele
Antes de ser meu
Já era
Um compulsivo
Interior viajante
Estou em crer
Que era também
Um caminhante errante
Que escutava sons
E embrulhava dons
Que inesperadamente chegavam
De um qualquer lugar
Algures vibrante


Hoje
Queria eu ser
Outra coisa qualquer
Talvez
Um pingo de água
Que cai com a chuva
Parecendo uma esfera
Que se esvai
E desaparece na terra


Ou então
Queria eu ser
Uma gota de água
Que faz nascer um rio
Num lugar árido e seco
Onde de dia é quente
Muito quente
E de noite faz frio
Tanto frio


Ah esse
Meu outro lado
Por vezes
Faz-me ver
Faz-me sentir
Brisas
Ventos
Furacões e vibrações
Sem eu ter nada pedido
Sem eu ter feito
Algum chamado


Hoje
Era um dia

Para eu ter ido
No sal do tempo
No sal do vento

Ter aligeirado fundo

Em algum


Ou em qualquer


Outro lado …