
Sim
Eu sei
Que nem tudo está escrito
Nas páginas ocultas do futuro
Nem nas dunas de areia
Que separam o mar
O horizonte
E a pedra fria daquele muro
Sim
Eu sei
Que a enxurrada
Provocada pela chuva intensa
Retirou a solidez do chão
Colocando na esteira do tempo
Fragmentos de antigas certezas
Que se misturam
Com pedras roliças
Cobertas de imprecisão
Sim
Eu sei
Que a cada dia
Novas conjunções condicionais
Pausadamente chegam
E se instalam
Na berma de algumas considerações
Em lugares de acesso
Onde habitam percursos e hesitações
Na realidade
Eu sou e continuo
Permanentemente Agradecido
Independentemente
De qualquer enxurrada
De qualquer corda mal atada
Talvez
Tenha chegado a hora
Que põe à prova
A verdadeira substancia
Das profundas palavras
Que põe à prova
A verdadeira essência da combustão
Da transpiração
Do calor
Da simbiose complexa
Provocada pelas múltiplas vezes
Em que as mãos são dadas
Por isso eu digo
Nada é por acaso
Todos os Sinais
Todas as curvas
Todas as estradas
Me dão azo
A observar
Pequenas pétalas imaginadas
Encanto das madrugadas
Salpicadas
Por pequenas gotas de água
Que alimentam
Uma qualquer vida
Minorando assim
Sintomas de dor
Ou por ventura resquícios
De qualquer mágoa ….
Eu sei
Que nem tudo está escrito
Nas páginas ocultas do futuro
Nem nas dunas de areia
Que separam o mar
O horizonte
E a pedra fria daquele muro
Sim
Eu sei
Que a enxurrada
Provocada pela chuva intensa
Retirou a solidez do chão
Colocando na esteira do tempo
Fragmentos de antigas certezas
Que se misturam
Com pedras roliças
Cobertas de imprecisão
Sim
Eu sei
Que a cada dia
Novas conjunções condicionais
Pausadamente chegam
E se instalam
Na berma de algumas considerações
Em lugares de acesso
Onde habitam percursos e hesitações
Na realidade
Eu sou e continuo
Permanentemente Agradecido
Independentemente
De qualquer enxurrada
De qualquer corda mal atada
Talvez
Tenha chegado a hora
Que põe à prova
A verdadeira substancia
Das profundas palavras
Que põe à prova
A verdadeira essência da combustão
Da transpiração
Do calor
Da simbiose complexa
Provocada pelas múltiplas vezes
Em que as mãos são dadas
Por isso eu digo
Nada é por acaso
Todos os Sinais
Todas as curvas
Todas as estradas
Me dão azo
A observar
Pequenas pétalas imaginadas
Encanto das madrugadas
Salpicadas
Por pequenas gotas de água
Que alimentam
Uma qualquer vida
Minorando assim
Sintomas de dor
Ou por ventura resquícios
De qualquer mágoa ….