Lembras-te?
Quando
Naquele dia
Me disseste
Que querias ver
Até onde ia
A minha ousadia
Desafio que me fizeste
No espaço daquela casa
Imensa e vazia
Lembras-te?
Quando
Me disseste que
Tudo na tua vida
Se transformou
Por causa
Da força e da magia
Oportunidade que acontecia
Na tarde daquele dia
Lembras-te?
Quando
Ao meu ouvido
Sussurraste baixinho
Que nunca
Jamais
Tinhas sentido
Nesse ritual
Dança rítmica e dual
Tamanha simbiose e sintonia
Quando
Naquele dia
Me disseste
Que querias ver
Até onde ia
A minha ousadia
Desafio que me fizeste
No espaço daquela casa
Imensa e vazia
Lembras-te?
Quando
Me disseste que
Tudo na tua vida
Se transformou
Por causa
Da força e da magia
Oportunidade que acontecia
Na tarde daquele dia
Lembras-te?
Quando
Ao meu ouvido
Sussurraste baixinho
Que nunca
Jamais
Tinhas sentido
Nesse ritual
Dança rítmica e dual
Tamanha simbiose e sintonia
Pois
Talvez ainda te lembres
Do som que fazia
Aquele soalho de madeira
Que na incandescência mais viva
Braseiro do nosso fogo
Por vezes vergava e rangia
Do som que fazia
Aquele soalho de madeira
Que na incandescência mais viva
Braseiro do nosso fogo
Por vezes vergava e rangia
Talvez te lembres também
Daquela tarde
Naquela casa vazia
Onde tudo
Entre nós valia
E a água na janela
Persistia e batia
De tanto que chovia
Mas eu lembro-me
Como se fosse hoje
Daquele dia
Dia esse em que
Pude sentir e conhecer
O resultado da química
Da mistura dos elementos
Da decomposição
Criada pela combustão
De nossa alquimia
Lembras-te ?
Daquela casa vazia
Do cheiro a verniz
Das madeiras seculares
Polidas e tratadas
Em lenta restauração
Das paredes
Brancas e vazias
Dos pórticos fechados
Dos metais antigos
Arestas trabalhadas
Ainda luzidias
E a chuva constante
Persistia
Mas o sorriso
Nos teus lábios permanecia
Colaste-te ainda mais
E disseste-me
Que para Ti
O mais importante
Estava ali
E que o mundo lá fora
Para Ti
Não Existia …
Daquela tarde
Naquela casa vazia
Onde tudo
Entre nós valia
E a água na janela
Persistia e batia
De tanto que chovia
Mas eu lembro-me
Como se fosse hoje
Daquele dia
Dia esse em que
Pude sentir e conhecer
O resultado da química
Da mistura dos elementos
Da decomposição
Criada pela combustão
De nossa alquimia
Lembras-te ?
Daquela casa vazia
Do cheiro a verniz
Das madeiras seculares
Polidas e tratadas
Em lenta restauração
Das paredes
Brancas e vazias
Dos pórticos fechados
Dos metais antigos
Arestas trabalhadas
Ainda luzidias
E a chuva constante
Persistia
Mas o sorriso
Nos teus lábios permanecia
Colaste-te ainda mais
E disseste-me
Que para Ti
O mais importante
Estava ali
E que o mundo lá fora
Para Ti
Não Existia …