

Esta forma de ver
Nesta transmutação que consigna
Expressão profunda
Que emerge na leveza
Que dá sentido
À emoção que vibra
Dando vida a cada cor
Arco-íris
Sindroma metamorfósico
Que faz a catarse
Entre a alegria e a dor
Palavras
De concessão e alforria
Libertação plena
Asas de albatroz que
Na frequência certa
Sintonizam
Cadências térmicas
Fluxos
Vibrações e vagas
Impulsos de energia
Que projectam ficções
Ecos polvilhados
De subtilezas e magia
É nessa plenitude
Que vive o sonho
Fruto da coragem
Dos viajantes da utopia
Visionários
Compulsivos criadores
Que vivem na dualidade
Entre a escrava razão
E a infinita dimensão
Das escaladas
Das montanhas do desejo
Cujas escarpas são íngremes
Ravinas
Onde reside a tentação
E de todo um universo
Onde convivem sentidos
Espuma da emoção
E toda aquela humidade
Que alaga e irriga
A boca que conhece
Nesta transmutação que consigna
Expressão profunda
Que emerge na leveza
Que dá sentido
À emoção que vibra
Dando vida a cada cor
Arco-íris
Sindroma metamorfósico
Que faz a catarse
Entre a alegria e a dor
Palavras
De concessão e alforria
Libertação plena
Asas de albatroz que
Na frequência certa
Sintonizam
Cadências térmicas
Fluxos
Vibrações e vagas
Impulsos de energia
Que projectam ficções
Ecos polvilhados
De subtilezas e magia
É nessa plenitude
Que vive o sonho
Fruto da coragem
Dos viajantes da utopia
Visionários
Compulsivos criadores
Que vivem na dualidade
Entre a escrava razão
E a infinita dimensão
Das escaladas
Das montanhas do desejo
Cujas escarpas são íngremes
Ravinas
Onde reside a tentação
E de todo um universo
Onde convivem sentidos
Espuma da emoção
E toda aquela humidade
Que alaga e irriga
A boca que conhece
O prazer da degustação
Tocar esse suave
E sublime algodão
É lançar sinais
Roteiros marginais
Nesta imensa vastidão
Onde magos
Dançarinas e coreógrafos
Das mais diversas peças
Se deliciam com
Castas desse fruto
Suculento
Que absorvem e espalham
Em seus espiritos e aveludados corpos
Esse óleo transformador
Milagroso
E cobiçado unguento
Em Almas
De sensos sensíveis
Tais cadências térmicas
Servem de lastro
A cascatas de fantasia
Tais cadências térmicas
Servem de lastro
A cascatas de fantasia
Cujas quedas se revêem
No mais inusitado momento
É tempo e hora
De absorver inspiração
Na vertigem da eloquência
Libertam-se aromas das palavras
Preenchem-se espaços
Oásis da criação
Com tonalidades várias
Predestinados a serem
Pedaços e elementos
Alheios da razão
Hóstias partilhadas
Nutridas
No mais inusitado momento
É tempo e hora
De absorver inspiração
Na vertigem da eloquência
Libertam-se aromas das palavras
Preenchem-se espaços
Oásis da criação
Com tonalidades várias
Predestinados a serem
Pedaços e elementos
Alheios da razão
Hóstias partilhadas
Nutridas
Do mais rico alimento ….