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domingo, 29 de junho de 2008

Sonho ....


Já não fico perplexo
Por vezes
É muita a ebulição
Que se regista
No caldeirão
Perco os registos
Procuro o nexo
Pontos cardeais
Rasgo pensamentos
Como quem rasga
Papeis escritos
Como se fossem
Poemas arrependidos



Já sei que
Cada tempo
É um só tempo
Jamais se repete
Em qualquer tempo
É obra da janela
Que se abre e fecha
Na linha
Do firmamento



Já sei que
São tantas
As perguntas no ar
Que ficam sem resposta
Mas se existe alguma proposta
Só pode estar
Na essência
Do que eu gosto mais




Já não fico perplexo
Nesta galáxia
De teor tão complexo

Sonho com

Refúgios isolados
Onde encontro conchas
Sinais de eternidade
Búzios
Ressonantes de histórias
E Oásis
Com muito verde e azul


Com
Aromas


De alecrim …..








Luis Sousa