


Há momentos
Em que o silencio
Vale mais
Que todas as palavras
Sejam elas
Parcas ou inteiras
Há momentos
Em que
O silencio que nos invade
É a aragem mais pura
Que extraímos do vento
E a corda robusta e segura
Que se agarra
Na corrente tempestiva
Da insatisfação e do desalento
O silencio
É esse Amigo presente
Da mais intima verdade
É o espaço envolvente
Que se relaciona com o Ser
Purgando a realidade
Aí se descobrem
Pedaços soltos
Peças perdidas
Curvas apertadas
Velhos passeios
E outras calçadas
Onde na espiral dos dias
Se tentam encontrar
Possíveis sentidos
Em etapas sensíveis
Na convulsão do contraditório
As palavras podem ser rastilho
Cogumelos envenenados
Estilhaços colaterais
De motivações sem brilho
Na reflexão
Pede-se a contemplação
Respiração necessária
Na revitalização
Do corpo e da alma
Para tudo isso
Só mesmo
No espaço interior
Puro de Silencio ….
Em que o silencio
Vale mais
Que todas as palavras
Sejam elas
Parcas ou inteiras
Há momentos
Em que
O silencio que nos invade
É a aragem mais pura
Que extraímos do vento
E a corda robusta e segura
Que se agarra
Na corrente tempestiva
Da insatisfação e do desalento
O silencio
É esse Amigo presente
Da mais intima verdade
É o espaço envolvente
Que se relaciona com o Ser
Purgando a realidade
Aí se descobrem
Pedaços soltos
Peças perdidas
Curvas apertadas
Velhos passeios
E outras calçadas
Onde na espiral dos dias
Se tentam encontrar
Possíveis sentidos
Em etapas sensíveis
Na convulsão do contraditório
As palavras podem ser rastilho
Cogumelos envenenados
Estilhaços colaterais
De motivações sem brilho
Na reflexão
Pede-se a contemplação
Respiração necessária
Na revitalização
Do corpo e da alma
Para tudo isso
Só mesmo
No espaço interior
Puro de Silencio ….