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domingo, 25 de maio de 2014

Consistência ...







Onde termina a destreza da Mente


E onde começa aquela chama


Que não mente


 


Tudo coisas


Que parecendo simples


Não o são


E que dependem do Mar


Dependem do Ar


Do Sol


Da Chuva


Que ao Espirito chega


E que a cada um


Alimente


 


A distanciação


Das coisas que eu hoje vejo


Coisas que sinto e prevejo  


 Que não passam disso mesmo


Coisas


Intenções de verbo


Folhas secas que nos ar


De vez em quando


Simplesmente Observo


 


 Ramos


Pedaços de plantas


Produtos Naturais


Que me fazem lembrar


Pequenos e grandes espaços


De ambientes longínquos


E rurais


 


 Tamanha diferença


Tamanha indiferença


Tamanha inconsistência


 


Que por mais incrível
Que possa parecer
Que possa ser


 


Só têm dado
Tamanha Consistência


 


 
Ao Meu Ser …





sábado, 17 de maio de 2014

Esta Esfera ...





Somos heróis sem fim

Somos cordas entrelaçadas

Que por força de todas as razões

Seguram este nosso mundo

Envolto em tanta coisa

Que nem nós sabemos

Qual o dia

Em que poderemos descansar

E num dia ao por de sol

Sentados naquela esplanada

Bem junto ao mar

Bebermos um simples chá

De jasmim

 

Apesar de tudo

Destas tempestades de areia

Que tampam o nosso caminho

Que enchem os olhos

De tantas  poeiras

Que nos retiram o sentido

Dos nossos momentos

Daqueles sedimentos

 

Sabes

Há dias em que eu

Simplesmente

Dentro do meu ser

Eu desisto

Dentro do meu ser

Já não sei
Se realmente eu existo

 

Foi aquele comboio
Desviado do seu rumo

Cuja curva

Nunca estivemos  à espera

Aquele apeadeiro

De uma outra

Qualquer Era

Que sem eu querer

 

Nos apanhou

E nos levou


 

Para esta esfera  





 

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Olhar disperso ...


Entre um dia e o outro

Entre um Olhar que se dispersa

E uma Palavra que surge

Uma Vontade que emerge

Depois de um tempo

De vida submersa


 

Diria que

Os sons quase inaudíveis

Os ventos irregulares

Os sentidos sensíveis

Desenham no arco da Alma

Linhas  curvas

Vozes surdas

Passeios imaginários

Que se movem com calma

 

 

Não vale a pena  sofrer

Tirar a dor

Desse cesto já sem cor

 

Despejar as lágrimas

Nesse rio

 

 
Quase já sem margens